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Como Descobrir os Bens e Rendimentos do Devedor de Pensão Alimentícia? Veja o Que a Lei Permite!

  • Foto do escritor: Christofer Castro
    Christofer Castro
  • 16 de abr.
  • 3 min de leitura


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Você já passou pela frustração de depender da pensão alimentícia e o outro lado simplesmente "sumir" com o dinheiro?


Pior ainda: ele ou ela ostenta nas redes sociais, faz viagens, troca de carro... e você aí, sem conseguir pagar as contas ou garantir o básico para os filhos.


Pois bem, a boa notícia é que o Judiciário oferece diversas ferramentas para localizar bens e rendimentos do devedor de alimentos.


E não, você não está de mãos atadas.


Vamos entender como tudo isso funciona na prática?


Quando o devedor esconde o jogo: como agir?


É comum que, ao ser cobrado judicialmente, o alimentante (quem deve a pensão) tente esconder sua real situação financeira.


Muitos alegam não ter renda ou bens, enquanto mantêm um padrão de vida acima da média.


Agora imagine o impacto disso na vida de quem depende dessa pensão para sobreviver...


Mas calma: a Justiça tem meios eficazes para investigar a realidade financeira do devedor.


E quem está pedindo a pensão pode — e deve — pedir que essas medidas sejam adotadas.


Ferramentas poderosas para descobrir bens e renda do devedor


Veja abaixo as principais formas de levantar informações patrimoniais e financeiras do alimentante:


1. Ofícios enviados pelo juiz


  • Empregador: O juiz pode mandar um ofício direto ao empregador exigindo informações salariais ou mesmo o desconto da pensão direto na folha.

  • Receita Federal (Infojud): Por esse sistema, o juiz acessa as declarações de imposto de renda — uma mina de ouro para descobrir rendimentos e bens.

  • Cartórios de Imóveis: É possível descobrir imóveis no nome do devedor, inclusive por sistemas online como a ARISP.

  • Previdência Privada: Caso existam indícios de investimentos em previdência, o juiz pode oficiar essas entidades para verificar valores.


2. Sistemas eletrônicos usados pela Justiça


  • Bacenjud: Permite localizar e bloquear valores em contas bancárias.

  • Renajud: Revela veículos no nome do devedor — e possibilita a penhora.

  • Infojud: Além da Receita, ajuda na localização de bens.

  • Serasajud e Sniper: Ferramentas de busca mais modernas que ampliam o rastreio de bens e créditos.


3. Provas diretas e indiretas


  • Testemunhas: Quando o devedor é autônomo, colegas da mesma área podem ajudar a estimar sua renda.

  • Redes sociais: Aquela foto no iate ou no resort pode virar prova da real condição financeira.

  • Investigação extrajudicial: Advogados podem buscar informações direto em cartórios e sistemas pagos.


4. Busca de cotas de consórcio e criptomoedas


Se houver suspeita, é possível pedir ao juiz que oficie diretamente corretoras e administradoras.


Não é simples, mas é viável com bons argumentos jurídicos.


O segredo está na estratégia: cada caso é único


Você não precisa (e nem deve) esperar o devedor "dar na cara".


A petição inicial já deve vir com todos os pedidos bem estruturados — inclusive os ofícios e acessos aos sistemas eletrônicos.


Mas se algo escapar nesse início, nem tudo está perdido. Ainda é possível solicitar essas medidas em audiência, com justificativa adequada.


Conclusão: o silêncio do devedor não pode calar seus direitos


Deixar de agir só fortalece quem já está descumprindo a lei. A pensão alimentícia não é favor — é direito garantido por lei.


Cada dia de atraso, cada estratégia de ocultação de bens, é um golpe direto na dignidade de quem precisa daquele valor para viver.


E a Justiça brasileira está cada vez mais equipada para lidar com isso.


Você não precisa aceitar menos do que o justo. 


Quem deve pensão precisa cumprir com sua obrigação — e existem caminhos reais para fazer isso acontecer.


FAQ – Dúvidas Frequentes


1. Posso descobrir bens do devedor mesmo sem um processo ainda em andamento?

Sim, alguns sistemas pagos oferecem informações preliminares, o que pode ajudar na hora de montar a petição inicial.

2. E se o devedor estiver em nome de terceiros? É possível pedir a desconsideração da personalidade jurídica ou investigar fraudes, mas isso exige mais provas e uma análise técnica mais profunda.

3. Preciso pagar algo para usar esses sistemas? Alguns sim (como os sistemas pagos de investigação), mas os sistemas judiciais são acessados por meio de decisão judicial — sem custo adicional.

4. O juiz pode negar os pedidos de ofício? Pode, se não houver indícios mínimos de que a medida é necessária. Por isso, quanto mais informações você conseguir levar ao processo, melhor.


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