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Posso Mudar de Cidade com Meu Filho Sem a Autorização do Outro Genitor?

  • Foto do escritor: Christofer Castro
    Christofer Castro
  • 15 de abr.
  • 3 min de leitura



Você recebeu uma proposta de trabalho em outra cidade, precisa ficar mais perto da família ou sente que precisa recomeçar em outro lugar.


Mas aí surge a dúvida: posso mudar de cidade com meu filho sem autorização do outro genitor?


Pois bem, essa é uma das questões mais delicadas do Direito de Família. E entender como funciona pode evitar sérios problemas judiciais e emocionais – tanto para você quanto para o seu filho.


É Preciso da Autorização do Outro Genitor?


A resposta, na maioria dos casos, é sim. Baixe o modelo.


Mesmo que você tenha a guarda do filho – seja ela unilateral ou compartilhada –, a mudança de cidade exige o consentimento do outro genitor.


Isso acontece porque mudar de cidade impacta diretamente o convívio familiar e o bem-estar da criança, que tem direito de manter vínculos com ambos os pais.


Essa exigência vale para qualquer mudança relevante de domicílio.


E se a mudança for para outro país, o rigor é ainda maior: a autorização do outro genitor será necessária para tirar o passaporte e até para sair do país.


E Quando Não Há Acordo?


Agora imagine que o outro genitor se recuse a autorizar a mudança. O que fazer nesse caso?


O caminho legal é buscar uma autorização judicial.


Isso significa que você vai apresentar ao juiz os motivos da mudança e demonstrar que essa nova realidade trará benefícios reais para o seu filho.


Entre os motivos mais aceitos na Justiça estão:


  • Melhores oportunidades de emprego, que impactem positivamente a vida da criança;

  • Aprovação em concurso público em outra cidade;

  • Apoio da família extensa na nova localidade (avós, tios, etc.);

  • Necessidade de proteção em casos de violência doméstica ou ameaças.


O juiz sempre vai avaliar o que é melhor para a criança – e não apenas o que é mais conveniente para os pais.


O Que Acontece se Um dos Genitores Mudar Sem Autorização?


Você já ouviu falar em alienação parental?


Ela acontece quando um dos pais dificulta ou rompe o vínculo do filho com o outro.


Mudar de cidade com a criança sem autorização e sem justificativa legal pode ser considerado alienação parental. 


E as consequências disso são sérias:


  • O genitor pode ser obrigado a custear as viagens da criança para manter o convívio com o outro;

  • A guarda pode ser revista;

  • Em casos mais graves, pode até perdê-la.


Por isso, mudar de cidade com um filho menor sem seguir os trâmites legais não é só uma infração – pode colocar em risco sua relação jurídica com a criança.


O Caminho Correto para Fazer a Mudança


Se você está pensando em mudar, veja os passos certos para agir com segurança:


  1. Converse com o outro genitor e tente chegar a um acordo. Se houver consenso, a autorização deve ser dada por escrito e registrada em cartório.

  2. Se não houver acordo, procure orientação jurídica para dar entrada em um pedido de autorização judicial.

  3. No processo, apresente justificativas claras e documentadas, sempre demonstrando como a mudança atende ao melhor interesse da criança.

  4. Aguarde a decisão judicial. Mudar sem esse aval pode trazer sérios riscos legais.


E se Eu Ficar Prejudicado Pela Mudança do Outro Genitor?


Se você é o genitor que ficou para trás, também tem direitos.


Caso a mudança ocorra sem sua autorização ou sem decisão judicial, o ideal é agir rapidamente:


  • Busque apoio jurídico o quanto antes;

  • Registre um boletim de ocorrência, se necessário;

  • Entre com ação judicial para rever a guarda ou garantir o direito de convivência.


A convivência com ambos os genitores é um direito da criança – e a Justiça costuma agir com firmeza quando esse direito é desrespeitado.


Conclusão – Seu Filho Merece o Melhor


Mudar de cidade com um filho não é apenas uma decisão logística.


É um passo que envolve direitos, deveres e sentimentos profundos.


Se você quer mudar, faça isso com segurança jurídica. 


Se está sendo prejudicado por uma mudança repentina, busque seus direitos.


Em ambos os casos, o foco precisa ser sempre o mesmo: o bem-estar da criança.


Porque mais do que proteger os seus interesses, é preciso garantir o que realmente importa: o equilíbrio, a saúde emocional e a felicidade do seu filho. ---


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