top of page

Quem entra com a ação sai na frente: entenda por que isso faz diferença no seu processo de família

  • Foto do escritor: Christofer Castro
    Christofer Castro
  • 26 de mar.
  • 4 min de leitura

Atualizado: 4 de abr.

Estas fotos geradas com IA nos deixam com cara de boneco de cera, mas, achei legal!
Estas fotos geradas com IA nos deixam com cara de boneco de cera, mas, achei legal!

Antes de tudo: sempre que possível, o ideal é tentar resolver os conflitos familiares com diálogo, equilíbrio e acordo.

Essa é a forma mais rápida, econômica e saudável de resolver qualquer situação. Mas a gente sabe que nem sempre a outra parte colabora.

Quando não há conversa, ou quando você percebe que está sendo prejudicado e precisa de uma resposta da Justiça, surge uma dúvida comum:

é melhor entrar com a ação ou esperar ser processado?

Não se trata de incentivar briga nem criar conflito onde não existe. A ideia aqui é ser claro com você:na maioria dos casos, tomar a iniciativa e entrar com a ação é uma decisão mais estratégica e vantajosa.

1. Quem entra com a ação organiza melhor os argumentos

O autor do processo tem tempo para reunir documentos, pensar na estratégia e montar uma narrativa clara. Isso influencia diretamente o juiz desde o início, porque é a primeira versão dos fatos que chega até ele.

2. Você escolhe o momento certo de agir

Ao entrar com a ação, você decide quando e como o processo vai começar. Já quem é réu precisa responder dentro de prazos curtos e nem sempre está preparado. Quem toma a iniciativa tem mais controle.

3. É possível pedir medidas urgentes

O autor pode solicitar medidas liminares, como guarda provisória, pensão alimentícia emergencial ou bloqueio de bens. Muitas vezes, essas decisões saem antes mesmo da outra parte ser citada.

4. Demonstra que você está buscando seus direitos

A Justiça vê com bons olhos quem procura resolver a situação de forma legal, sem deixar o problema se arrastar ou tomar atitudes por impulso. É um sinal de responsabilidade e equilíbrio.

5. Evita ser pego de surpresa

Quem entra com a ação já está preparado emocional e juridicamente. Já o réu é surpreendido, muitas vezes não entende o que está acontecendo e precisa correr atrás de advogado e provas rapidamente.

6. Você define o rumo da conversa

O autor é quem dá o tom inicial da narrativa. Isso é importante porque a primeira impressão no processo conta. Quem entra com a ação tem a chance de explicar sua versão dos fatos com calma e clareza.

7. Mais tempo para organizar provas e testemunhas

Antes de entrar com a ação, você pode planejar, separar documentos, conversar com testemunhas. Já quem é réu tem que fazer tudo isso sob pressão, com prazo correndo.

8. Maior controle emocional

Quem se prepara para entrar com a ação costuma estar mais estável emocionalmente. Já quem é surpreendido pode agir de forma impulsiva, o que pode prejudicar a sua defesa.

9. Mais força para negociar

Ao entrar com a ação, você demonstra força, iniciativa e disposição para resolver. Isso pode facilitar um acordo equilibrado, porque a outra parte percebe que você está preparado.

10. Protege seus direitos desde o início

Se você entra com a ação, pode impedir que a outra parte venda bens, esconda documentos, afaste os filhos ou tome atitudes prejudiciais. A Justiça pode agir preventivamente para proteger seus interesses.

Antes de chegar à conclusão, é importante que você conheça um ponto técnico que faz muita diferença: o princípio da impugnação específica.

Na prática, isso quer dizer que quem é réu tem só 15 dias úteis para responder ponto por ponto da ação.

Tudo o que não for rebatido com clareza pode ser considerado verdadeiro pelo juiz. Ou seja, não dá pra enrolar ou responder de forma genérica.

Tem que explicar tudo, apresentar documentos e rebater cada argumento com atenção — e tudo isso correndo contra o tempo.

É claro que isso não significa que quem contesta vai perder a causa.

Mas a verdade é que quem entra com a ação sai com uma vantagem estratégica importante: fala duas vezes no processo.

Primeiro, apresenta sua versão completa dos fatos na petição inicial.

Depois, ainda pode se manifestar na réplica, rebatendo a contestação do réu. Já quem é réu fala apenas uma vez, na contestação.

Isso dá ao autor mais espaço para explicar, reforçar argumentos e responder dúvidas do juiz.

Na prática, é como se o autor tivesse mais tempo para conversar com o juiz, enquanto o réu precisa ser cirúrgico e muito bem assessorado logo de início — e sob pressão. Conclusão

Tomar a iniciativa não é sinal de briga, e sim de estratégia. Entrar com a ação, quando necessário, pode fazer toda a diferença na forma como o processo se desenvolve e nos resultados que você vai obter.

Cada caso é único, mas em muitos deles, esperar pode custar caro.
Se você está vivendo uma situação delicada e não sabe se deve agir ou esperar, converse com um advogado de confiança e trace a melhor estratégia para proteger o que é seu. ---

Se o que foi tratado neste artigo reflete a sua situação, conte com o suporte de um especialista:

📞 Contato profissional: (31) 9135-4071

📍 Atendimento em todo o Brasil – direto de Belo Horizonte, MG

🔗 Converse pelo WhatsApp: https://wa.me/31991354071

 
 
 

Comentários


© 2025 por Christofer 

bottom of page